Tragédia em família

Acusado de esfaquear pai em Niterói se declarou à mãe na internet

Suspeito tinha voltado a morar no prédio há poucos dias

Caso onde aconteceu o crime foi em prédio em Niterói
Caso onde aconteceu o crime foi em prédio em Niterói |  Foto: Marcelo Tavares
 

Pouco ativo nas redes sociais (a última publicação no Instagram em outubro do ano passado sobre imagens de um grupo realizando atividade circense na praia), o acusado de esfaquear os pais, na noite de quinta-feira (23), em Icaraí, Zona Sul de Niterói, publicou um texto em comemoração ao "Dia das Mães" há três anos, elogiando muito a sua própria mãe.

"Essa é a pessoa, a mulher, a mãe e a amiga que eu mais amo no mundo todo", diz trecho da homenagem do suspeito, que no perfil do Linkedin se apresentava como vendedor de lojas de roupa. 

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"Mulher, mãe, amiga, parceira, guerreira. Sabe aquela pessoa que gosta de cuidar dos outros, de estar próximo, uma pessoa sensível e carinhosa. Minha mãe sempre se preocupou e se preocupa com todos a sua volta. Sempre atenta e disposta a ajudar, a estar junto em todos os momentos", escreveu.

O rapaz ainda escreveu que era grato por ter a matriarca em sua vida, e que não a substituiria por nada. Ele finalizou agradecendo por tudo que a mulher tinha feito em sua vida até aquele momento.

"Muito obrigado por tudo que você é e por tudo que já fez por mim. Sem você eu não seria nada. Você me ensina e me inspira a ser uma pessoa melhor. Se eu cheguei até aqui foi porque você sempre esteve do meu lado. Sempre me apoiou, sempre me entendeu e sempre me amou", ressaltou.

Apartamento também pegou fogo
Apartamento também pegou fogo |  Foto: Marcelo Tavares
  

O jovem que foi encontrado morto após cair do 5° andar de um prédio no bairro de Icaraí, na Zona Sul de Niterói, havia retornado para a casa da mãe há poucos dias. Segundo informações, ele estaria internado em uma clínica psiquiátrica. 

Segundo informações, a  mãe do jovem mora sozinha no apartamento há pelo menos dois anos. No imóvel, além dela, dois filhos também viviam no local. O filho mais velho e o mais novo. O caçula foi quem morreu.

Os funcionários do prédio contaram que não conheciam bem o rapaz, já que ele passava pela portaria muitas das vezes sem falar. Na rua em frente ao edifício, moradores contaram que ele tinha o costume de comprar produtos na região e não pagar.

"Ele comprava as coisas aqui e não pagava, a mãe dele que tinha que pagar. Aqui a gente só conhecia ele, mas por essa situação mesmo", contou um morador que preferiu não se identificar.

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